O austríaco Christian "Toto" Wolff, novo investidor da Williams, equipe do brasileiro Rubens Barrichello em 2010, garante que sua empreitada é motivada apenas por interesses comerciais. Após o anúncio da negociação, chegou-se a especular a hipótese de o empresário comprar o time todo no futuro.
"Meu investimento na Williams é uma decisão puramente estratégica", afirmou Wolff. Fã de automobilismo, ele costuma participar de competições de rally, empresaria pilotos em começo de carreira e tem uma empresa de agenciamento com o finlandês Mika Hakkinen, bicampeão mundial de Fórmula 1 na McLaren.
O contrato celebrado com a Williams impede o investidor de revelar a porcentagem exata que adquiriu. Ele disse apenas que comprou "mais de 10% e menos de 49%" da equipe. Desta forma, Frank Williams e Patrick Head, fundadores da equipe, seguem como sócios majoritários.
Wolff vê no cenário atual da categoria uma boa oportunidade para investir. "Com a recente saída das montadoras, o valor das equipes privadas vai aumentar. Assim, eu espero que o valor da Fórmula 1 aumente novamente. Consequentemente, essa é uma decisão comercial", raciocinou.
As negociações entre Wolff, Franck Williams e Patrick Head começaram em maio. "Ninguém se aproximou do outro lado deliberadamente. Nós simplesmente nos juntamos e começamos a conversar. Rapidamente, percebemos que tínhamos as mesmas opiniões e concordamos no caminho a seguir", explicou.
Apesar de deter uma parte minoritária da equipe, Christian "Toto" Wolff participará de todas as decisões estratégicas da equipe no futuro. Terceiro colocado no último Mundial com a Brawn GP, o brasileiro Rubens Barrichello compete pela Williams na temporada de 2010.