O desabafo do técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, após classificar a equipe para a Copa do Mundo de 2010, dia 14 de outubro, ao bater o Uruguai, no estádio Centenário, não foi esquecido pela Fifa.
Incomodada com a falta de educação do hermano, que ofendeu os jornalistas com uma série de palavras de baixo calão, a entidade instaurou um processo administrativo contra o ex-jogador. E quer ouvir suas explicações sobre o ocorrido.
Tão logo termine de comandar seu time sábado, em amistoso contra a Espanha, marcado para o Vicente Calderón, em Madri, Maradona terá que viajar à Zurique, na Suíça, onde será interpelado pelo tribunal da Fifa.
O ex-jogador tentará, ao lado de um advogado escolhido pela AFA (Associação de Futebol Argentino), argumentar que o desabafo contra os críticos foi feito em um momento de 'intenso calor'. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lembrou que o artigo 58 prevê punição quando alguém, 'através de atos ou palavras, fere a dignidade de uma pessoa'.