Quando o assunto é o amor pelo Palmeiras, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo perde a razão. Durante a entrevista coletiva desta segunda-feira na Academia de Futebol, o dirigente reiterou o sentimento de partir para a agressão contra o árbitro Carlos Eugênio Simon. E foi além ao ser questionado se a sua postura não seria uma apologia à violência de palmeirenses contra o apitador no futuro.
"O torcedor do Palmeiras decide de acordo com sua consciência e de acordo com as circunstâncias", afirmou o economista, professor universitário e conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que carrega extremo respeito no setor político e financeiro do país.
Belluzzo reconhece que fez as ameaças contra Simon em um momento de extrema irritação. Só que o dirigente não retira as palavras mesmo um dia depois de ver o Palmeiras ser derrotado pelo Fluminense de forma polêmica.
"Quando falei isso (agressão), disse que seria cara a cara, não pensava em pegá-lo em grupo", reforçou Belluzzo, que avisa ser um humano comum e cheio de defeitos.
"Não sou um super homem, bonzinho ou santo, sou presidente do time e tão humano quanto qualquer um. Tive mesmo vontade de bater nele. Se o encontrasse, estaria agarrado e não estaríamos nos beijando", finalizou o cartola alviverde.