Jornal Correio Braziliense

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Mano não vê pressão maior em Libertadores 'caseira'

Sonho de 99,99% dos corintianos, o título da Libertadores da América de 2010 provavelmente terá na disputa o famoso 'trio de ferro' paulista. Único 100% garantido, já que conquistou o título da Copa do Brasil, o Corinthians espera, de camarote, a confirmação das vagas do Palmeiras, líder do Campeonato Brasileiro, e do São Paulo, segundo colocado da competição. Para o técnico Mano Menezes, a possibilidade de ter pela frente dois tradicionais rivais 'caseiros' não aumentará a pressão e a cobrança da Fiel pela conquista da taça no ano do centenário do Alvinegro. "A pressão já vai estar de bom tamanho, independentemente dos adversários. O trabalho vai ser conduzido de forma que todos tenhamos essa consciência e esperamos que o torcedor também entenda. Vamos jogar um campeonato e lutar para ganhar, mas os outros também têm o mesmo objetivo", alertou. Mano também freou a empolgação de parte da torcida e até de conselheiros quando questionado sobre a possibilidade de o Corinthians vir a disputar as semifinais e finais da competição continental no estádio do Morumbi, 'banido' atualmente pelo presidente Andrés Sanchez, ao invés do 'alçapão' do Pacaembu. E usou uma experiência vivida em um passado recente para exemplificar seus pés no chão. "A Libertadores nem começou e já estão falando em semifinal e final. Há uma fase de grupos terrível antes e também o Campeonato Paulista. No Grêmio (em 2007), conseguimos uma classificação aos 36 minutos do segundo tempo, no sufoco, com o adversário cruzando uma bola na nossa área que até hoje me arrepia", lembrou. "Não existe essa de ficar pensando na frente. Temos que ter calma. Teremos equipes brasileiras muito qualificadas e o Corinthians também precisará estar qualificado para fazer um bom papel. Além disso, se o time não fizer sua parte dentro de campo, não existe caldeirão que faça a bola entrar. A parte principal continua sendo dentro do campo", finalizou.