Uma das novas equipes da Fórmula 1 em 2010, a espanhola Campos colocou um ponto final nas especulações e confirmou neste sábado a contratação de Bruno Senna para 2010.
[SAIBAMAIS]Os boatos sobre a negociação com o sobrinho de Ayrton Senna já aconteciam há meses, ganhando força na última semana. Nesta sexta, em seu perfil no Twitter, o piloto já havia confirmado o novo passo de sua carreira. "Galera, queria agradecê-los pela torcida! Depois de muitas semanas de trabalho e negociações, finalmente conseguimos acertar as coisas", escreveu o piloto.
Presidente da Campos, Enrique Rodríguez de Castro destacou o talento do brasileiro, vice-campeão da Fórmula GP2 em 2008. "Vínhamos acompanhando-o muito de perto desde seu início nas categorias de base e testemunhamos a rapidez com que desenvolveu sua velocidade e habilidade na Fórmula GP2 para se tornar um dos mais promissores jovens pilotos de sua geração", comentou.
Após a morte do tio, em 1994, Bruno passou alguns anos afastado da pista por receio da família até que, após atingir a maioridade, resolveu apostar na carreira nas pistas.
"É impressionante que tenha chegado ao cenário da Fórmula 1 depois de apenas poucos anos no automobilismo. Para a Campos Meta 1 é uma enorme honra trazer o nome Senna de volta à Formula 1. O acordo com Bruno Senna confirma e reforça nosso objetivo primeiro de não ser apenas uma equipe espanhola, mas sobretudo a primeira equipe ibero-americana", destacou o dirigente. "A Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016, três pilotos na Fórmula 1... parece claro que o Brasil está acontecendo", brincou Castro.
Com a estreia finalmente assegurada na principal categoria do automobilismo mundial, Bruno Senna afirmou: "Estou absolutamente contente de realizar o sonho de uma vida. Agora é hora de estabelecer novos objetivos. O projeto que a Campos Meta 1 desenvolveu foi concebido para ser bem-sucedido tanto dentro quanto fora das pistas".
Jose Ramón Carabante, presidente da Campos Meta 1, e o diretor geral Adrian Campos darão mais detalhes sobre o acordo em coletiva de imprensa em Murcia (Espanha) ainda a ser confirmada.