Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (22) que o financiamento para a reforma do Estádio do Maracanã, zona norte do Rio, só deve abranger as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa), excluindo itens de conforto.
%u201CNós temos um certo limite. Queremos financiar aquelas exigências mínimas da Fifa. Tudo a mais, que corresponde a determinadas condições de conforto e recursos especiais, tem que ter mercado para isso e acho que a iniciativa privada vai responder%u201D, afirmou em entrevista coletiva, na sede do banco, no Rio.
Coutinho explicou que o BNDES tem uma linha de financiamento para as arenas, %u201Cmas com limitantes%u201D. Sem antecipar de quanto seria o empréstimo para o Maracanã, o que ainda estaria e negociação, ele cobrou mais engajamento da iniciativa privada na reforma do estádio.
%u201CEsperamos que o setor privado se engaje processo. O Maracanã é um estádio especial, numa cidade especial, tem capacidade de gerar receitas e pode ser feito [a reforma] por meio de uma parceria público-privada%u201D.
O governo do Rio estuda licitar o empreendimento. Diante da possibilidade de o BNDES reformar o estádio, a concorrência, prevista para semana passada, foi suspensa e ainda não tem nova data. De acordo com a Secretaria Estadual de Turismo, as obras devem custar cerca de R$ 430 milhões.