Para Sebastian Loeb, a chance de guiar oficialmente um carro de Fórmula 1 era mesmo a etapa Abu Dhabi e apenas através dela. Fora do grande prêmio por não ter obtido a tempo a superlicença necessária para correr, o francês lamentou bastante, pois não acredita que terá outra oportunidade de entrar na modalidade.
Pentacampeão do Mundial de Rali (WRC), Loeb tenta a cartada final rumo ao sexto título neste fim de semana na Grã Bretanha, quando buscará descontar a vantagem de um ponto construída pelo finlandês Mikko Hirvonen, líder da competição. Poucos dias depois, ele esperava viajar a Abu Dhabi com a Toro Rosso - sua patrocinadora no rali, a Red Bull, é co-proprietária do time italiano -, mas isso acabou não se concretizando.
"Não consegui a superlicença. Agora, encontrar uma oportunidade como esta de novo parece improvável", lamentou o gaulês. Como até 1º de novembro, quando se realiza a prova asiática, tanto a temporada de Fórmula 1 quanto a do WRC já terão definido os campeões, o piloto argumenta que sua participação extraordinária não prejudicaria o seu time, a Citroen, nem o campeonato de monopostos.
"Eu disse a mim mesmo que eu só deveria ter uma chance assim em minha vida, e é por isso que a aceitei. Agora, acabou", completou ele. Loeb, que no início de outubro havia testado até um carro da GP2 para se preparar para o desafio na F-1, confirmou assim que a possibilidade de competir em Abu Dhabi era bastante real - nesta quarta, quando o fim do projeto foi anunciado, a imprensa francesa chegou a especular que a Toro Rosso na verdade não teria oferecido o assento ao astro.