Artilheiro da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo, com nove gols, Luís Fabiano é exaltado por companheiros de profissão por todo o mundo. Mas nem sempre foi assim. Quase dois anos depois de estrear nas Eliminatórias como reserva no empate por 1 a 1 com o Peru, ele consegue mensurar a evolução que o consagrou como dono definitivo da camisa 9.
"Esses dois anos foram importantíssimos para mim e para minha carreira, até para me firmar na seleção brasileira. No começo, diziam que não existiam atacantes, mas cheguei e procurei fazer o trabalho com humildade, tentando ajudar. Consegui fazer os gols e deu tudo certo", analisou o jogador, que vê a própria participação no time como um dos fatores que mais contribuiu para sua melhora.
"Só de estar na seleção você aprende muito, cresce na carreira e foi isso que aconteceu. Levo muitas experiências boas das Eliminatórias, isso me fortaleceu muito para a Copa do Mundo. Espero que esse espírito siga assim, que consigamos nos tornar mais fortes como grupo e, assim, com certeza a seleção vai lutar pelo título", continuou o jogador, prestigiado também pelos seus companheiros de posição.
Depois de ser apontado por Adriano como imbatível na briga por uma vaga no ataque da seleção brasileira, Luís Fabiano devolveu os elogios e classificou o jogador do Flamengo como o melhor atacante em atuação no Brasil. "O Adriano está em uma fase excelente, é artilheiro do Brasileiro e, para mim, é o cara que está em melhor forma no futebol brasileiro".
Apesar de toda evolução, Luís Fabiano só não alcançou seu grande ídolo e exímio atacante: Romário, aquele que o inspirou a seguir na posição. "É difícil ser igual ao Romário, que era o cara que eu adorava e que, em 1994, passei a admirar. Foi um cara que ganhou muitas coisas, que tem carisma e que, dentro da área, não tem igual. Foi nele que me inspirei", complementou.