Falando durante o Grande Prêmio de Cingapura, o detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, mostrou duvidar que o grid de 2010 terá mesmo 14 equipes. Mas a possibilidade que acabou ventilada com a venda do espólio da BMW é defendida pela Fota (associação de times da categoria), à exceção da Williams.
No último fim de semana, quando a Fórmula 1 se reuniu para a etapa do Japão, a Williams se opôs à mudança de expandir o grid além de 26 carros, número que havia sido acordado anteriormente com as entradas das três novas integrantes do campeonato, USF1, Manor e Campos.
Entretanto, a escuderia inglesa, que retornou à Fota após ser banida da entidade, representa uma minoria atualmente. Assim, o chefe da McLaren, Martin Withmarsh, apoiou a manutenção do time de Hinwill, que agora será gerido em uma parceria entre Peter Sauber e o grupo suíço Qadbak Investments, que comprou a fábrica da BMW em 15 de setembro.
"Nossa posição é a de que não devemos bloquear a Sauber, que está estabelecida como um membro da Fota", afirmou Withmarsh. Apesar disso, o dirigente concordou com a Williams em uma questão: "Francamente, acho que 14 equipes é um número exagerado".
Ainda exercendo a função de diretor esportivo da BMW, Mario Theissen cobrou da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) mais velocidade para decidir se o novo time poderá ou não participar do próximo Mundial. "Quanto mais cedo tivermos uma resposta positiva, melhor. Todos os dias contam", afirmou à agência Reuters.