Até aqui, já foram realizadas três das cinco partidas programadas para a final da WNBA, e o equilíbrio segue sendo a tônica. Na noite deste domingo, o Indiana Fever confirmou o mando de quadra e bateu o Phoenix Mercury em jogo definido por apenas um ponto: 86 a 85.
Com o resultado, o Indiana assumiu a liderança da decisão do evento pela primeira vez, visto que na abertura da série, em 29 de setembro, havia perdido por 120 x 116 na prorrogação. Dois dias depois, o Fever dera o troco mesmo jogando em Phoenix e agora está a apenas uma vitória de um inédito título - ele pode vir na próxima quarta-feira, quando joga novamente em casa.
Neste domingo, o Mercury teve três oportunidades no último minuto regulamentar para mudar a história do encontro. Porém, desperdiçou todas elas, duas por meio da ala Cappie Pondexter e uma com a pivô Tangela Smith. Em um festival de erros, em todo esse período nenhuma das franquias acertou a cesta, sendo que o arremesso decisivo, então, foi o de Ebony Hoffman, que virou o placar para 86 a 85 quando restavam 57 segundos no cronômetro.
Com médias de 9,9 pontos durante a temporada, ela não estava acostumada a ser protagonista até a noite passada, na qual até recebeu os cumprimentos da estrela do Fever, Tamika Catchings. "Nos playoffs, ela galgou um degrau e fez grandes coisas, atuando de forma inacreditável", elogiou a ala, autor de um double-double (dois dígitos em dois fundamentos) com 14 pontos, 12 rebotes e sete assistências. Hoffman, por sua vez, foi a cestinha do time com 18 tentos.
Pelos lados do Mercury, Pondexter teve uma grande atuação, mas seus 23 pontos e oito passes decisivos foram insuficientes para evitar o revés. Perguntada sobre o futuro da final da WNBA, a ala admitiu ser "duro" perder um jogo tão equilibrado. "Agora tudo será decidido na parte mental. Na quarta partida, precisamos ser fortes nesse sentido", projetou. Caso o Phoenix ignorem o fator quadra e vençam na quarta-feira em Indianápolis, terá a chance de ser campeão em casa, dois dias depois.