Durante 2008, Fernando havia projetado para si mesmo pelo menos mais dez anos de Fórmula 1. Nesse contexto, na última quarta-feira ele assinou um contrato com a Ferrari válido 'apenas' por três temporadas, mas admitiu que há opções de renovação automática e por isso já vislumbra encerrar a carreira de vermelho.
Segundo divulgava a imprensa espanhola no início da semana, Alonso se compromissaria com a Ferrari até 2014. Contudo, não foi isso o que acabou acontecendo. Ainda assim, o bicampeão mundial confirmou que há facilidades para o vínculo, cujo fim está marcado para 2012, seja ampliado.
"Tomara que eu possa continuar pelo período que eu queira e finalizar minha carreira aqui com muitas vitórias', previu o piloto. Em sua primeira entrevista desde que seu futuro em Maranello foi anunciado, ele ainda argumentou que deixar a Ferrari, "a melhor destinação possível", para defender outro time seria "dar um passo atrás".
Já confirmando a intenção de ter uma vida longa ao lado dos italianos, Alonso se aproximou ainda mais de Michael Schumacher, homem que também chegou à Scuderia com dois títulos e permaneceu por ali de 1996 a 2006. Perguntado sobre o assunto, o latino reconhecer que repetir os feitos do alemão será "muito difícil".
Após dois anos afastado da briga pelo topo da Fórmula 1, ele espera retomar um lugar de destaque na categoria. "Ferrari e McLaren ainda são as melhores e brigarão pelos campeonatos no futuro", adiantou ele, que caso erguesse mais troféus poderia ser considerado até o maior piloto de todos os tempos, conforme previsões da imprensa espanhola. "Acho impossível dizer quem é o melhor na Fórmula 1. Por sorte, guiei carros competitivos no passado e provei que posso fazer o trabalho quando o equipamento é bom", comentou o novo parceiro de Felipe Massa, em tom modesto.