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Para Mercedes, parceria entre Kimi e Hamilton seria tranquila

A cada dia a movimentação mais comentada no mercado da Fórmula 1, que levaria Fernando Alonso à Ferrari e Kimi Raikkonen à McLaren, ganha força. Nesta segunda-feira, o chefe esportivo da Mercedes-Benz, Norbert Haug, evitou confirmar a demissão de Heikki Kovalainen, mas garantiu que não havia problemas de relacionamento entre as "megaestrelas" Lewis Hamilton e o outro finlandês.

A declaração do representante da parceira das Flechas Prateadas vem em um momento importante. Neste domingo, os antigos boatos de que Alonso rumará para a Ferrari em 2010 foram dados como praticamente certos pelo novo diretor geral da Renault Jean-Francois Caubet, que afirmou: "Na Renault sentiremos falta dele".

[SAIBAMAIS]Se confirmada, a manobra ficaria fechada com a contratação de Robert Kubica pela equipe francesa e a volta de Raikkonen à McLaren. Esse eventual retorno, aliás, seria muito bem visto por Haug. "A respeito do nosso período de cooperação, acho que foi positivo. Relaciono-me bem com ele e tenho certeza de que ele também diria isso", afirmou o alemão, um dos chefes do finlandês entre 2002 e 2006.

Naqueles anos, Kimi se firmou como um dos grandes nomes da Fórmula 1 e deveria, segundo o homem-forte da Mercedes, ter ganhado pelo menos dois títulos - em 2003 e 2005, quando ficou na segunda colocação dos Mundiais, atrás respectivamente de Michael Schumacher e Alonso.

Caso venha mesmo a voltar à antiga escuderia, ele não teria dificuldades para ser companheiro de Hamilton, ainda que a parceria entre o britânico e o espanhol, firmada há duas temporadas, tenha sido muito tumultuada. "Você tem de pegar os melhores pilotos disponíveis, e não é o problema administrar duas megaestrelas. Com Fernando houve algum barulho que veio de fora, mas na realidade dentro do time todo mundo fez o seu trabalho", explicou Haug, que, apesar de ter indicado a saída de Kovalainen, não quis garanti-la: "Não posso dizer que haverá uma mudança. Isso é muito importante".