Mesmo acreditando que o escândalo de Cingapura-2008 não vai afetar a credibilidade da Fórmula 1, Bernie Ecclestone lamentou a saída de Flavio Briatore da categoria. O italiano deixou o cargo de chefe da Renault após estourar as acusações de que teria armado a batida do brasileiro Nelsinho Piquet naquela prova.
"Lamento muito que ele tenha colocado um ponto final em sua associação com a Fórmula 1", comentou o dirigente, que é amigo pessoal de Briatore - os dois frequentemente viajavam juntos para as corridas e são sócios de um time de futebol, o Queens Park Rangers. "Sinto muito por ele. Obviamente estou surpreso com o que está acontecendo e com a decisão de ele e Pat Symonds em se retirar", destacou.
Por outro lado, Ecclestone admitiu que a atitude de Briatore é indefensável, ao mesmo tempo em que alegou não ter ideia sobre qual será o resultado da reunião do Conselho Mundial da Federeção Internacional de Automobilismo (FIA) sobre o caso, no dia 21 de setembro. "Teremos que esperar e ver. Para ser honesto, não quero fazer nenhum comentário sobre o Conselho Mundial", destacou Bernie.