"Espero poder defender o número 1 e ganhar a Masters Cup, em Londres (a partir de 22 de novembro). Em meio a isso, tentar conquistar outros títulos, como o da minha competição de casa, na Basiléia", afirmou Federer, sem lamentar muito o revés para o argentino e revelando sua programação para encerrar o ano.
Diferença confortável
A diferença para Nadal indica que o suíço nem precisa brilhar tanto nos próximos dois meses e meio para manter seu posicionamento no ranking. Mesmo que o jovem espanhol vença todos os torneios que ainda deve disputar em 2009 ; os Masters 1000 de Xangai e Paris, a Masters Cup, o ATP 500 de Pequim e o ATP 250 de Bangcoc ;, Federer continuará como número um do mundo se garantir ao menos 2.600 pontos, total que seria alcançado com vice-campeonatos nos seus cinco compromissos para encerrar a campanha. Segundo seu site oficial, ele jogará os três Masters, mais os ATP;s 500 de Basiléia e Tóquio.
Em toda essa conta, já estão computados os pontos que os tenistas têm a defender em relação ao fim do ano passado. Machucado naquele período, o espanhol só precisa repetir 700, porém o suíço também não está muito pressionado: 1.400.
É exatamente por causa desse contexto que Andy Murray praticamente não tem mais chances de se sagrar campeão do circuito. Atual terceiro colocado do ranking, ele verá descontados 2.350 pontos, sendo que está a 2.850 do líder após cair nas oitavas de final em Nova York.
Campeão do Grand Slam em questão, Del Potro não conseguiu evoluir tanto na lista. Ganhou apenas um posto, o de Andy Roddick, passando a ser o quinto melhor do mundo. A desvantagem do argentino para Novak Djokovic, em todo caso, caiu para apenas 655 pontos, sendo que o sérvio é o atual vencedor da Masters Cup e será obrigado a buscar um bom resultado em Londres. O título nos EUA, aliás, ajudou o sul-americano a se tornar o quinto atleta a garantir vaga na competição britânica.
Brasileiros sobem
Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci se aproximou de seu melhor ranking. Embora tenha sido eliminado na segunda rodada do U.S. Open, o paulista ganhou quatro postos e virou o número 65 do planeta, apenas dois acima de seu melhor resultado, atingido em abril.
O posto de principal brasileiro, no entanto, segue com o gaúcho Marcos Daniel, que passou da 57; para a 56; posição, mesmo derrotado na estréia em Nova York.
Confira como ficou o novo ranking de entradas:
1. Roger Federer (SUI) - 11.240 pontos
2. Rafael Nadal (ESP) - 8.845
3. Andy Murray (ESC) - 8.390
4. Novak Djokovic (SER) - 7.480
5. Juan Martín del Potro (ARG) - 6.825
6. Andy Roddick (EUA) - 5.310
7. Jo-Wilfried Tsonga (FRA)- 3.950
8. Nikolay Davydenko (RUS) - 3.535
9. Fernando Verdasco (ESP) - 3.430
10. Gilles Simon (FRA) - 3.090
11. Robin Soderling (SUE) - 3.015
12. Fernando González (CHI) - 2.885
13. Gael Monfils (FRA) - 2.355
14. David Nalbandian (ARG) - 2.225
15. Marin Cilic (CRO) - 2.195
16. Tommy Robredo (ESP) - 2.045
17. Radek Stepanek (TCH) - 2.030
18. Tomas Berdych (TCH) - 2.025
19. David Ferrer (ESP)- 1.785
20. Tommy Haas (SUI) - 1.780
56. Marcos Daniel (BRA) - 890
65. Thomaz Bellucci (BRA) - 813
116. Tiago Alves (BRA) - 502
165. Júlio Silva (BRA) - 354
170. Ricardo Hocevar (BRA) - 347
174. Ricardo Mello (BRA) - 338
181. João ;Feijão; Souza (BRA) - 324