Pivô da grande polêmica da semana, ao ser afastado pelo técnico Wanderley Luxemburgo da equipe, o zagueiro Domingos falou mais uma vez sobre o momento que vem passando e da sua tristeza com a situação vivida pelo goleiro Rafael, que em uma disputa de bola com ele acabou fraturando a perna em dois locais (tíbia e fíbula). O jovem arqueiro teve que passar por uma cirurgia na última quinta-feira e irá ficar em recuperação durante seis meses.
[SAIBAMAIS]"O campo estava um pouco molhado e tocaram a bola no fundo, acabei dando um carrinho e não consegui parar. Talvez por eu ser forte, não tenha conseguido parar a tempo", disse Domingos, lembrando o lance da contusão, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
"Em momento algum fui para quebrá-lo. Jogador nenhum quer isso para outra pessoa. É um companheiro de profissão. Ainda mais em um treinamento", afirmou o defensor. "Estou chateado por ter machucado um companheiro de profissão. Ligo para ele todos os dias. Fui visitá-lo no hospital também. Nunca passei por isso em dez anos de Santos", lamentou.
Chateado com as críticas que lhe tem sido direcionadas, Domingos justificou que não irá mudar o seu estilo de jogar por conta disso. "Eu treino como jogo. Você não me vê dando um pontapé em ninguém por trás, você me vê chegar firme porque a bola é o prato de comida de Domingos", argumentou.
Sobre o seu afastamento do time, o zagueiro preferiu não polemizar e garantiu que respeita a decisão do treinador. "Eu tenho que respeitar a opinião do comandante. Se ele acha que foi melhor para o grupo me afastar, eu tenho que respeitar, porque ele é o comandante. Se ele acha que me afastar do meu ambiente de trabalho, onde estou muito feliz, está certo, eu tenho que acatar. A única coisa que eu posso dizer é que a diretoria do Santos conhece o meu caráter, a minha índole. Eles sabem que eu nunca faria isso (machucar companheiro) por querer", concluiu.