A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acredita que a batida de Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura do ano passado foi proposital. As conclusões da entidade foram tomadas com base nas denúncias do brasileiro, na análise da telemetria do carro e na investigação realizada pela empresa belga Quest, que resultou em um relatório.
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A grande novidade do dossiê é a divulgação da telemetria do carro de Nelsinho momentos antes da batida. O gráfico tem legendas que confirmam a versão do brasileiro de que acelerou prematuramente na curva 17, fazendo o carro rodar, em seguida retirou o pé do acelerador por instinto, voltando a acelerar com o máximo de potência logo depois.
O relatório da organização reúne um exame dos gráficos de aceleração do Renault de Nelsinho e as respostas dadas pelo engenheiro-chefe da equipe, Pat Symonds, quando questionado pelos auditores belgas, no circuito de Spa-Francorchamps, no dia 27 de agosto.
Mais cedo, o presidente da FIA, o britânico Max Mosley, descartou qualquer punição ao brasileiro, por sua colaboração nas investigações. "Sim, dissemos isso a ele. Não sei exatamente como tudo ficou acertado, mas ele realmente foi informado que, se nos dissesse a verdade, não seria processado por nós", confirmou.