Através de um comunicado oficial divulgado no início da tarde desta sexta-feira (11/9), o piloto brasileiro Nelsinho Piquet confirmou que colaborou com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nas investigações sobre a edição 2008 do GP de Cingapura. O piloto, entretanto, não mencionou o conteúdo de suas declarações à entidade.
"Em relação à atual investigação da FIA, confirmo que cooperei plena e honestamente com a entidade reguladora do esporte", afirmou Nelsinho, demitido da Renault após o GP da Hungria, no final do mês de julho. "Tenho toda a confiança na investigação da FIA e do Conselho Mundial de Automobilismo e não farei qualquer comentário adicional até a conclusão da audiência de 21 de setembro de 2009", destacou.
Na data mencionada por Piquet, a Renault será ouvida pelo Conselho Mundial da FIA - nesta sexta-feira, a empresa francesa anunciou que vai processar o piloto e seu pai, o tricampeão mundial Nelson Piquet, por "tentativa de chantagem".
O brasileiro, entretanto, se diz tranquilo. "Estou dizendo a verdade e por isso não tenho nada a temer, seja em relação a equipe ING Renault ou ao Sr. Briatore. Embora esteja ciente do poder e da influência daqueles que estão sendo investigados, e dos vastos recursos que possuem à sua disposição, não serei novamente intimidado a tomar uma decisão da qual venha a me arrepender", comentou.
Em declarações ao jornal inglês The Times, divulgadas nesta sexta, o presidente da FIA, Max Mosley, disse que Piquet não será punido por ter colaborado com as investigações sobre a suposta batida proposital que culminou na vitória de Fernando Alonso na primeira corrida noturna da história da Fórmula 1.