Depois de ser massacrado publicamente e receber até ameaças de morte, o meia Axel Witsel se defendeu. O belga do Standard de Liege, que deu uma dura entrada e quebrou a perna de do zagueiro polonês Marcin Wasilewski, do Anderlecht, no último domingo, reclamou da proporção que o caso tomou.
Além de o vídeo do lance ter rodado o mundo, o jogador de 20 anos foi suspenso pelo comitê esportivo da federação de seu país até 23 de novembro e obrigado a pagar uma multa de %u20AC 2.500.
Para piorar sua situação, Uefa e Fifa analisam o incidente e podem impedi-lo de disputar competições internacionais (por determinação da entidade máxima do futebol mundial, Witsel já não foi convocado para defender sua seleção contra a Espanha, no próximo sábado).
"A sanção é exagerada", reclamou o meia. "Querem me mostrar como alguém que não sou. Cometi uma falta grave, mas não sou um assassino", desabafou. O diretor-geral do Standard de Liege, Pierre François, apoiou o atleta e argumentou que, em outros casos graves como este, a punição não passou de três ou quatro jogos de suspensão.
Witsel disse ainda que, além das ameaças de morte recebidas por ele e sua família, outros torcedores revoltados com sua entrada tentaram invadir sua casa. E, apesar de admitir a gravidade da falta, assegurou que foi um lance involuntário. Marcin Wasilewski deixou o campo com uma fratura exposta e pode ficar até um ano longe dos gramados.