Dois oito convites que a organização do Aberto dos Estados Unidos tinha direito em 2009, dois foram oferecidos a norte-americanos recém-saídos do circuito juvenil. E ambos mostraram que seu nível ainda é muito inferior ao dos cabeças-de-chave da competição. Depois da derrota de Devin Britton para Roger Federer, foi a vez de Chase Buchanan perder feio em Nova York, tomando parciais de 6/0, 6/2 e 6/1 do francês Jô-Wilfried Tsonga.
A vitória do sétimo melhor tenista do mundo, garantida em apenas 1h18, foi a mais rápida até aqui da edição masculina do Grand Slam. Ao contrário do colega Britton, campeão universitário nos EUA que aos 18 anos caiu com parciais de 6/1, 6/3 e 7/5 ante Federer, Buchanan foi batido sem piedade por Tsonga. Nascido em 1991, o número 920 do planeta só ganhou 43 dos 129 pontos disputados, sofrendo com os oito aces e os 21 winners distribuídos pelo favorito.
[SAIBAMAIS]
Com a vitória rápida, Tsonga ainda conseguiu se poupar fisicamente, coisa importante para quem vinha sofrendo com uma lesão há cerca de duas semanas, quando oscilou com a ida às semifinais do Masters 1000 do Canadá e a queda logo na estréia no de Cincinnati.
Mostrando-se mais em forma desta vez, o francês precisa de mais duas vitórias para quebrar um jejum no U.S. Open, torneio do qual jamais passou da terceira rodada. Um eventual bom resultado, que o deixaria mais próximo da vaga à Masters Cup, passa por um encontro na próxima fase com o finlandês Jarkko Nieminen ou o italiano Fabio Fognini, que decidem classificação ainda nesta terça.