A princípio, Andy Roddick deveria iniciar sua trajetória no Aberto dos Estados Unidos de 2009 no dia seguinte ao do seu aniversário de 27 anos, ocorrido no domingo. Na prática, por outro lado, o norte-americano só pôde entrar em quadra quase nesta terça -sua partida começou às 23h15 (horário local) de segunda. Em meio ao horário "maluco", o favorito fez a festa da torcida ao arrasar o alemão Bjorn Phau por 6/1, 6/4 e 6/2.
Por tradição, já é comum que as rodadas noturnas no Arthur Ashe Stadium, quadra principal do complexo tenístico de Flushing Meadows, termine tarde. Roddick, de qualquer forma, deveria começar a atuar por volta das 21h de Nova York (22h de Brasília), mas seu jogo acabou atrasado por causa da compatriota Venus Williams, que batalhou por 163 minutos até eliminar a russa Vera Dushevina: 6/7 (5/7), 7/5 e 6/3.
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Ao final, o principal homem dos EUA presente na chave do torneio minimizou todo o tempo gasto por Williams para avançar à segunda rodada, em que enfrenta a também ianque Bethanie Mattek. Contra Phau, apenas 1h35 de partida foi necessário, o que evitou que os tenistas encarassem a madrugada nova-iorquina jogando tênis. "Essa atmosfera é única", afirmou Roddick, não importando com a "louca" experiência de atuar nesse horário. "Não havia muita gente, mas aqueles que estavam são verdadeiros fãs. Garanto que todos eles têm de trabalhar amanhã (terça) de manhã", elogiou.
Convincente, o número cinco do mundo já se apresentou pela primeira vez no Grand Slam com um cartão de visitas velho conhecido: o saque. Assim, aplicou 13 aces e colecionou um aproveitamento de 81% de primeiro serviço. Atual vice-campeão de Wimbledon, ele tenta se manter em alta nos eventos desse porte contra o francês Marc Gicquel, algoz do russo Dmitry Tursunov por 6/2, 5/7, 6/3 e 6/3. Diante do 81º colocado do ranking de entradas, o ianque ganhou todos os três embates disputados, sempre sem perder sets.