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Triatleta brasiliense Mariana Ohata é afastada das próximas competições pela Confederação Brasileira de Triatlon

André Carvalho - especial para o Correio

O presidente da Confederação Brasileira de Triatlon (CBTri), Carlos Fróes lamentou o resultado positivo do exame antidoping da atleta, mas prefere não comentar o assunto. Caso a contraprova do teste realizado durante a Copa do Mundo, em junho, confirme o doping, a bicampeã sul-americana passará pelo julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Fróes ainda explica que, assim como a atleta, a confederação foi notificada do resultado do exame pela Agência Mundial Antidoping e pela União Internacional, e disse que, apesar de não ter sido oficialmente comunicada, Mariana já cumpre suspensão preventiva das próximas competições. ;Ela está sem condições de participar de qualquer competição. Até sair o resultado da contraprova não podemos fazer nada;, disse.

Independentemente do resultado da contraprova, o presidente da CBTri fez questão de ressaltar a importância de Mariana Ohata para o triatlon brasileiro como referência da modalidade. Porém, apesar de demonstrar afeição pela atleta, o dirigente garante que manterá a imparcialidade no julgamento.

;Desde o período em que a atleta soube da notícia, já se afastou. Não precisamos falar com todas as palavras que ela está suspensa preventivamente. É uma ação automática, um procedimento padrão;, afirmou Fróes.

A triatleta brasiliense Mariana Ohata está ameaçada de ser banida do esporte. O exame apontou que a triatleta teria usado um diurético que contém uma substância proibida pelas normas internacionais.

Segundo Fróes, a atleta fica suspensa por 60 dias. Se o resultado da contraprova confirmar o doping, a triatleta será julgada no Brasil e, logo depois, o caso será encaminhado à União Internacional de Triathlon que fará nova audiência com a atleta. A depender do resultado Ohata poderá ser banida do esporte.