Importante na conquista do oitavo título do Grand Prix ao equilibrar o passe, a ponteira Sassá acredita que o bom clima entre as atletas da seleção brasileira feminina foi fundamental para que o time chegasse ao título no Japão.
"Este é um grupo muito fácil de lidar, nos damos bem no dia a dia, nos treinos...", enumera a jogadora, que defende a camisa amarela desde 2002. "Quando uma não está bem, a outra entra e consegue ajudar bastante as que estão dentro de quadra", complementa.
Titular no início da competição, Sassá perdeu a vaga para a jovem Natália, mas voltou a atuar mais tempo nos dois últimos jogos da fase final, contra a Holanda e o Japão. Desta forma, a entrada de rede deve ser a posição mais disputada do ciclo olímpico de Londres, visto que o Brasil jogou desfalcado de duas de suas principais atacantes: Paula Pequeno (machucada) e Jaqueline (dispensada para cuidar de seu casamento com o jogador Murilo).
"Eu acho que as vagas estão em aberto, pois ninguém tem lugar cativo na seleção. Ainda vai ter muita disputa até o Mundial. Todo mundo tem que estar bem preparado, à disposição do Zé Roberto", afirma Sassá.
Após cerca de 30 horas de viagem do Japão até o Brasil, a jogadora do Osasco terá até a terça-feira que vem para descansar. A partir de 1º de setembro, o time verde-amarelo estará em Saquarema para se preparar para o Final Four, o Sul-americano e a Copa dos Campeões, em novembro.
"As viagens, que são muito cansativas, principalmente porque temos que trocar de cidade a cada semana. Além disso, vários jogos exigiram bastante da gente", comenta a atleta.