Apenas um pódio em dez corridas. Este é o saldo da McLaren na atual temporada da Fórmula 1. O mau desempenho, afirma a equipe, se deu devido a problemas de adaptação com o KERS, mas após a vitória de Lewis Hamilton na Hungria o time mostra-se empolgado e faz questão de exaltar a nova tecnologia.
Introduzido nesta temporada como elemento opcional, o KERS transforma a energia desperdiçada nas freadas em maior potência para o motor. Entretanto, o peso do equipamento (entre 25kg e 40kg) acabou por prejudicar o equilíbrio do carro nas primeiras corridas de quem decidiu apostar na novidade.
"Agora, não temos dúvida que o KERS é uma vantagem", comentou Martin Whitmarsh, chefe da McLaren. "Além da vantagem no tempo de volta, temos potencial para ultrapassar os outros e nos defender, além de sermos melhores nas largadas, especialmente quando estamos nos primeiros lugares", destacou.
Ele, porém, afirmou que o fato de o time inglês ter disputado o título de 2008 até o final prejudicou o processo de entendimento dos engenheiros sobre o KERS, resultando na falta de competitividade apresentada na primeira metade deste ano.
"Foi um desafio técnico maior do que imaginávamos a princípio", admitiu o dirigente. "Recolher a energia e voltar a emiti-la já era bastante complicado, mas fazer o equipamento necessário para isso em um carro de Fórmula 1 foi um autêntico desafio. Creio que o que conseguimos é realmente fenomenal", destacou.