Após três temporadas decepcionantes na Fórmula 1 e em meio à crise que assolava a economia mundial, a Toyota Racing admitiu no início de 2009 que precisava vencer pela primeira vez na categoria para assegurar sua continuidade na categoria. Oito meses depois, o chefe da equipe, John Howett, diz que os japoneses seguirão competindo no ano que vem, mas não é por isso que desistiu de tentar o inédito triunfo nas próximas corridas.
Na busca de quebrar esse tabu que dura desde a estréia da Toyota na categoria, há sete anos, Howett ressalta que a escuderia optou por continuar desenvolvendo o atual carro em vez de trocar totalmente o foco para o modelo de 2010. "Nós ainda temos metas a atingir neste campeonato, então nem sequer consideramos só pensar no outro carro", garante o dirigente.
Entre essas metas, a principal segue sendo aquela implantada em janeiro passado: a de conquistar a primeira vitória na Fórmula 1. "Nossa organização existe para ganhar corridas, portanto esse sempre foi o objetivo e neste ano acredito que estejamos próximos de cumpri-lo", completou.
Apesar do otimismo de Howett, ao se analisarem os resultados da atual temporada vê-se que a Toyota já figurou mais perto da ponta. No começo da temporada, o time era um dos três únicos portando o polêmico difusor duplo - os outros eram Brawn GP e Williams - e chegou a colecionar pódios nos Grandes Prêmios da Austrália e do Bahrein e uma pole position também na prova asiática, sempre com Jarno Trulli. Nas últimas seis etapas disputadas, contudo, o carro alvirrubro caiu de nível, não pontuando com nenhum de seus pilotos em metade delas.