A cartada final da Renault para disputar o Grande Prêmio da Europa começou nesta segunda-feira e seu futuro só deve ser conhecido na terça, quando a Corte de Apelações da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) dará um parecer sobre o episódio envolvendo a equipe na Hungria.
Há menos de três semanas, a Renault acabou punida pela FIA com uma corrida de suspensão de acordo com o artigo 23.1 do código esportivo da entidade, que atenta para carros liberados dos pit stops "quando não é seguro". No circuito de Hungaroring, Fernando Alonso perdeu a roda dianteira de seu carro, mas acabou voltando à pista após passar pelos boxes para logo em seguida abandonar por causa de problemas no equipamento.
Nesta segunda, a apenas quatro dias do início da prova em Valência, a escuderia francesa começa a conhecer seu futuro em Paris, onde teve início a reunião da Corte de Apelações.
Na cidade, a Renault está sendo representada por seus responsáveis técnicos, Bob Bell e Pat Symonds. Alonso, que corre o risco de não disputar uma de suas corridas caseiras, não se encontra na capital francesa. Caso seja absolvida e possa competir, espera-se que o time anuncie o piloto Romain Grosjean, atualmente o vice-líder da Fórmula GP2, como substituto do demitido Nelsinho Piquet.