O técnico Vanderlei Luxemburgo admitiu na última quarta-feira, ter jogado uma 'casca de banana', que era o nome de um jogador que não será contratado, para tentar descobrir quem era o 'dedo-duro' do Santos. O informante ainda não foi desmascarado, mas antes que o assunto ganhe mais repercussão, como aconteceu com seu antecessor, Vagner Mancini, Luxemburgo tratou de colocar um ponto final no assunto, em entrevista coletiva nesta quinta, no CT Rei Pelé.
"Não quero que isso aqui vire uma revista de fofoca. Se não vamos esquecer futebol e vai virar programa de fofoca: quem 'deu' pra não sei quem, quem é 'boiola', se fulano é bonito ou feio e acho que isso não interessa nem para mim, nem para vocês", afirmou.
Segundo o comandante santista, o tema já tomou proporções maiores do que ele imaginava. "O que eu falei foi o seguinte: o Santos não pode ser prejudicado porque tem pessoas que vazam informações importantes. Tem coisas que precisam ser trabalhadas internamente. Vocês (jornalistas) estão na função de vocês, que é buscar a informação. A pessoa que vaza não é 'traíra', mas acha que vai se beneficiar e acaba prejudicando o clube. Daí, um negócio que custaria R$ 100 mil acaba custando R$ 1 milhão", comentou.
"Não quero que se fique buscando coisinhas, isso ou aquilo. Se for assim, então, é melhor deixar para lá", disse Vanderlei Luxemburgo, dando o assunto por encerrado.