"O jogo foi muito equilibrado. Foi um jogo tático, de muita marcação e muita determinação". Com estas palavras, o técnico Celso Roth definiu o empate do Atlético-MG contra o Palmeiras, por 1 x 1. Apesar de o jogo ter sido no Mineirão e de o Galo ter perdido uma ótima oportunidade de se aproximar do líder, o treinador estava tranquilo no vestiário.
"Bom jogo, clássico, disputado, com oportunidades, franco, aberto, chances para os dois lados. Um time um pouco mais maduro que o outro, que é o caso do Palmeiras sobre o Atlético. Maduro porque está com uma seqüência maior. Mas o Atlético se entregou, marcou bem, teve oportunidades e poderia ter definido, como o Palmeiras também", avaliou Roth.
Para o comandante alvinegro, a grande falha do time foi não saber aproveitar a vantagem aberta com o gol de Éder Luís, marcado com apenas cinco minutos de jogo. De toda forma, ele reconhece os méritos do adversário, que soube pressionar em busca do empate.
"Com a saída do Palmeiras, após ter sofrido o gol, nós não tivemos tranquilidade para sair jogando, erramos muitos passes, porque o Palmeiras adiantou a marcação e nós aí tivemos algumas situações de contra-ataque, mas erramos passes curtos e isso dá uma imensa vantagem para o adversário que está marcando por pressão", observou.
Celso Roth falou também sobre como a partida se desenvolveu, citando também o pênalti cobrado por Renan Oliveira aos 13 minutos do segundo tempo e defendido por Marcos. O lance foi um dos muitos da etapa final que, embora não tenha tido gols, foi mais emocionante que a primeira.
"Tivemos muita marcação dos dois lados no primeiro tempo. No segundo tempo, abriu um pouco mais, até porque abrimos um pouco mais, colocamos o Éder junto com o Renan, adiantamos o Carlos Alberto e o Feltri e o Palmeiras teve alguns problemas, até que conseguimos a penalidade e, depois, algumas oportunidades. Depois, tivemos alguns desacertos, o Palmeiras se aproveitou disso e teve oportunidades também. Essa foi a história do jogo", resumiu o técnico do Galo.