O poder de decisão de Luís Fabiano foi mais uma vez a principal arma da seleção. Na quarta-feira, o gol marcado pelo artilheiro evitou um vexame e garantiu a vitória por 1 x 0 sobre a frágil Estônia, em Tallin.
O tento, aliás, torna o jogador do Sevilla o maior goleador da Era Dunga, com 17 gols, um a mais que Robinho. Isto logo depois de se sagrar o artilheiro da Copa das Confederações (foi às redes cinco vezes na competição). No total, são 23 gols em 32 jogos vestindo a amarelinha.
"O time da Estônia estava dando a vida em campo e sabia que não teria muitas chances de marcar. Quando a bola sobrou, tinha que fazer o gol. Graças a Deus deu certo. Todo mundo sabe da alegria que sinto quando defendo o Brasil. Meu momento na seleção está sendo mágico", comemorou.
Depois de marcar pelos gramados da África do Sul e em Tallin, o 'Fabuloso' já sonha em repetir a dose em Rosário. Afinal, a cidade será palco do aguardado clássico contra a Argentina, no próximo dia 5, pelas Eliminatórias, torneio no qual o atacante ocupa a vice-liderança da artilharia, com sete gols, apenas um a menos que o boliviano Joaquim Botero.
"Agora voltaremos para nossos clubes, mas a cabeça já começa a viajar lá para a Argentina. Com certeza será um grande jogo, daqueles que eu gosto de jogar. Espero estar novamente num bom dia para ajudar o Brasil a sair de Rosário com a vaga garantida para a Copa do Mundo", desejou.
Antes de pensar os hermanos, Luís Fabiano teve que explicar a comemoração de seu gol no amistoso de quarta. O jogador fingiu estar pescando para homenagear o cunhado André Paradella e o amigo Pedrinho, seus companheiros de pescaria quando passa férias no Brasil.
"Prometi que o primeiro gol que fizesse pela seleção depois das férias seria para homenageá-los. Ainda bem que não demorei para cumprir a promessa, senão a cobrança seria enorme. Os dois são pessoas importantes para mim, que sempre me dão força, amigos que espero levar pelo resto da vida", concluiu.