Contando com seis jogadoras na seleção feminina, a equipe de vôlei do Osasco espera apenas o encerramento do Grand Prix para anunciar o seu novo patrocinador. A competição internacional tem final programada para o dia 23 de agosto, em Tóquio, capital do Japão.
"Já temos um patrocinador fechado, que está só esperando o Grand Prix terminar para fazer uma apresentação do time com todas as principais jogadoras presentes", comentou Claudio Sergio da Silva, secretário de esportes do município da Grande São Paulo. "Faz parte da estratégia de marketing que eles adotaram", explicou.
Ele, porém, disse não poder revelar o nome da empresa e nem se ela pertence a um dos quatro empresários que, poucos dias após a saída do Finasa, ocorrida em 20 de abril, reuniram-se com a prefeitura de Osasco e dirigentes do time para bancar a continuidade do projeto. Segundo o secretário, a empresa é uma das várias que se mostrou interessada em assumir os custos à época. "E as conversas foram evoluindo desde então", destacou.
Apesar do mistério com relação ao nome do novo parceiro, a reportagem pôde apurar que se trata de uma grande empresa que, inclusive, ainda está escolhendo uma de suas várias marcas para associar ao time. Justamente por isto, o tradicional vermelho osasquense não está garantido no uniforme. "Se precisar, jogamos até de rosa", brincou o técnico Luizomar de Moura.
Treinando desde a segunda metade de julho, o Osasco já atuou na Copa São Paulo, torneio no qual terminou em terceiro lugar. Devido aos desfalques, porém, a equipe contratou nomes como Fofinha, Jaline e Andréia Sforzin apenas para este início de temporada, que ainda terá a disputa do Campeonato Paulista.
Mesmo com a camisa ainda "limpa", o time já está sendo bancado pelo novo patrocinador, responsável, inclusive, pelo repatriamento de Jaqueline. A ponteira, que substitui Paula Pequeno, não jogou até agora porque estava aprimorando a forma física, mas deve estrear já neste sábado, quando a equipe inicia a campanha no Campeonato Paulista contra o Piracicaba/Amhpla/Supricel, fora de casa.
A garantia de manter o orçamento na casa de R$ 5 a 6 milhões por temporada permitiu ao Osasco assegurar a permanência de todo o restante do elenco, incluindo as selecionáveis Thaísa, Sassá, Natália, Adenízia, Ana Tiemi e Camila Brait, além da campeã olímpica Carol Albuquerque.
"Quando o time acabou, pedi para elas confiarem em mim e elas ficaram com a gente", comemora Luizomar. Claudio Sergio vê tal atitude das jogadoras como um sinal do respeito obtido pelo treinador no meio esportivo. "O Luizomar tem uma credibilidade grande no mundo do vôlei e o prefeito Emídio de Souza empenhou a palavra. Essas credibilidades se juntaram para manter o time", analisa.