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Ex-número 1, Safin descarta títulos até aposentadoria

Líder do ranking mundial por nove semanas no começo da década, Marat Safin se prepara para encerrar a carreira no final desta temporada. Com 29 anos, o tenista russo, dono de dois títulos de Grand Slam, descarta a possibilidade de ser campeão novamente antes de se despedir do circuito. "Sou realista. Sei que não vou ganhar outro título. Não tem como fazer isso", declarou o russo após cair diante de Gael Monfils logo na estreia do Masters 1000 de Montreal. Contra o francês, que passou dois meses afastado por lesão, Safin perdeu na primeira rodada pela sexta vez nos últimos oito torneios. O russo chegou a abrir 2/0 no terceiro set, mas não soube como administrar a vantagem. "Ele escapou e eu estava um pouco nervoso. Não tive controle nos momentos importantes e teria gostado, mas é difícil", lamentou. No final de sua carreira, Safin admite que está cada vez mais duro vencer. "É algo que entra dentro de você e não é fácil para jogar. Cada partida é uma batalha. É difícil não se afogar nos momentos importantes. Mas quero acabar com uma boa nota. Devo me divertir mais. Quero acabar melhor", declarou o atual 61º colocado no ranking mundial. Safin assumiu a liderança do ranking mundial pela primeira vez no dia 20 de novembro de 2000. Profissional desde 1997, ele conquistou 15 títulos de simples e dois de duplas. No mesmo ano que se tornou número 1, ganhou o Aberto dos Estados Unidos. Em 2005, levou o Aberto da Austrália, seu último troféu.