Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Crise muda de endereço e leva bruxa para o Alto da Glória

Depois de duas semanas de uma crise que parecia sem fim no Atlético Paranaense, a bruxa mudou de endereço e se instalou no Alto da Glória. Agora é o Coritiba que passa por um período difícil, na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro com o treinador balançando no cargo, atraso nos salários, treino fechado à imprensa e jogadores podendo deixar o clube. O fim da lua-de-mel do meia Marcelinho Paraíba com a torcida e com a critica esportiva da capital paranaense ficou evidente nas últimas rodadas, com uma queda vertiginosa de produção do jogador. Aliado a isso, o procurador do jogador, Joseph Lee, teria voltado de uma viagem ao exterior com uma proposta irrecusável debaixo do braço, o que deixaria o Coxa sem seu principal reforço do ano do Centenário e sem nenhuma compensação financeira. Em relação aos salários, questão levantada após a derrota para o Santos, em Cascavel, o coordenador de futebol, Felipe Ximenes, garantiu que o clube deve alguns pagamentos a funcionários e premiações a jogadores, mas não escondeu a dificuldade do clube em levantar a folha mensal. "Seria errado dizer que tudo está pago, mas os salários de junho foram acertados e os de julho estão por vencer", contou. Já a situação do técnico René Simões depende de resultados positivos. Com seis jogos sem vitória, o folclórico comandante coxa-branca pode ter sua última oportunidade neste domingo, diante do Cruzeiro, no Couto Pereira. Nos bastidores nomes como os de Vagner Mancini e Paulo Bonamigo já começam a circular.