Mesmo depois de sair do gramado do Maracanã lotado com um empate por 1 x 1 contra o Flamengo, Geninho tinha motivos para lamentar. Afinal, o Náutico mais uma vez não soube administrar o resultado e aumentou o jejum de vitórias no Brasileirão para 13 jogos (o treinador já até perdeu a conta).
Neste domingo, o Timbu saiu na frente com gol de Gilmar na etapa inicial, mas perdeu Vagner, infantilmente expulso aos 15 minutos do segundo tempo, e sucumbiu à pressão dos donos da casa (Leonardo Moura, aos 36, deixou tudo igual).
"É difícil. Isso já aconteceu contra o Botafogo, contra o Vitória, no clássico, quando fizemos três gols, mas sofremos três de bola parada, contra o Santos, quando sofremos gol aos 46 do segundo tempo e agora de novo. A gente vem somando um pontinho, mas acaba sendo pouco. Tivemos a chance de levar três pontos contra um adversário do poderio do Flamengo, fora de casa, e não poderíamos ter aberto mão disso", lamentou.
Geninho, que já chegou a declarar que os jogadores do Timbu estão carregando "um saco de cimento" nas costas, acredita que só com uma sequência de resultados positivos a equipe poderá retomar a confiança e se recuperar no Brasileirão.
"É uma situação complicada. Deixamos o último lugar, mas ainda estamos na zona do rebaixamento e o pessoal de cima está se distanciando. É uma cobrança muito grande no grupo. Já são 12, 13 jogos sem ganhar. É um trauma que vai a campo, não importa o quanto a gente trabalhe o psicológico dos atletas", concluiu o técnico.