A notícia de que o meia argentino Riquelme, do Boca Juniors, poderia chegar ao Corinthians nos próximos dias, com auxílio de uma empresa, para ser o grande reforço do time visando a Libertadores da América no ano do centenário, esfriou nas palavras de Mano Menezes.
Tão logo terminou a partida contra o Avaí, na qual ficaram evidentes as carências da equipe no setor de criação, o gaúcho admitiu que a equipe precisa de um meia para suprir a saída de Douglas, negociado com o futebol dos Emirados Árabes. Mas manteve os pés no chão ao falar das chances de contar com Riquelme.
"Não falamos em Riquelme internamente no Corinthians. Não acredito que uma pessoa, quando está para fazer uma contratação, avise que fará sondagens. Isso cheira informação para aparecer no noticiário. Por respeito, não vamos vender uma ilusão ao torcedor do Corinthians", avisou.
O técnico repetiu o que colocou em seu Twitter na última semana, no entanto, que reforços capacitados chegarão ao Alvinegro. Mas evitou estipular um prazo para que o presidente Andrés Sanchez, desde sexta-feira à noite na Europa, apareça com novidades para apaziguar os ânimos da Fiel.
"O Corinthians vai contratar jogadores com capacidade diferenciada. Não serão muitos. Será para onde a gente precisa", avisou, explicando, na sequência, o que quis dizer com a expressão 'em breve', utilizada em seu Twitter. "Em breve é algo que depende do ponto de vista. Podem ser cinco, seis ou dez dias. O Andrés foi para a Europa, mas precisamos de calma. Acredito que não vamos resolver essa situação em sete dias", avisou.