Johanesburgo - A menos de um ano da histórica primeira Copa do Mundo no continente negro, a África do Sul tem muitas pedras pelo caminho. Literalmente. Dos 10 estádios, apenas os quatro usados na recente Copa das Confederações, laboratório do mundial conquistada pelo Brasil, estão prontos a apenas 326 dias do pontapé inicial, em 11 de junho, no Soccer City, de Johanesburgo, um dos seis cenários ainda em obras.
Desenho inspirado em símbolos nacionais, como a cabaça e o pote, o imponente estádio do famoso bairro de Soweto impressiona mesmo para quem o vê de longe em seu formato ovalado. Com terra revidada do lado de fora, a arena fica no complexo esportivo que também sedia a Federação Sul-Africana de Futebol.
Com projetos divididos ao meio por novos campos, como as arrojadas arenas multiuso de Durban e Porto Elizabeth, e reformas de antigos estádios, como o Loftus, na capital administrativa Pretória, o emergente país africano vai receber os 64 jogos da Copa espalhados por nove cidades- Johanesburgo, recordista em população, vai ser o único centro com o privilégio de ter dois palcos.
Na contagem regressiva de 326 dias, o Correio apresenta hoje os 10 estádios da Copa, com suas curiosidades e o estágio das obras. Com investimentos estimados em US$ 63 bilhões para receber o evento, a África do Sul, com seleção comandada pelo brasileiro Joel Santana, será a anfitriã do espetáculo global de 32 times na luta pela taça. Na liderança das eliminatórias sul-americanas, o Brasil está muito perto de carimbar o passaporte para seguir como único país a participar de todas as festas realizadas a cada quatro anos.