Jornal Correio Braziliense

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Adilson Batista reclama da falta de capricho nos contra-ataques

Apesar do maior número de chances reais de gol criadas pelo Estudiantes, o técnico Adilson Batista chegou a lamentar o fato de o Cruzeiro não ter saído com a vitória no primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores. Houve um momento do jogo em que o adversário ofereceu muitos espaços, mas a equipe mineira não teve êxito na hora de iniciar os contra-ataques. "O adversário agrediu no começo, o Fábio fez três defesas importantes. Mas, no segundo tempo, a gente jogou, rodou (a bola), teve quatro ou cinco situações em que nós poderíamos ter caprichado um pouquinho mais no contra-ataque", avaliou o treinador, em entrevista à Rádio Itatiaia. O comandante celeste citou ainda um motivo que só quem está em campo pode perceber para explicar porque seu time demorou a conseguir trocar passes com a qualidade habitual. "O Cruzeiro, no primeiro tempo, teve um pouquinho de dificuldade, até em função do gramado. Para quem olha de cima ou na televisão, parece um campo de soçaite. Teve um show aqui recentemente, estava muito duro. A bola estava muito rápida, então você tinha que dar, no mínimo, três toques", explicou, sobre a dificuldade no domínio de bola. Mesmo com toda a tensão da Copa Libertadores, o treinador tem que pensar também no Campeonato Brasileiro. No domingo, o Cruzeiro enfrenta seu arquirrival. Os principais jogadores serão poupados e terão, inclusive, folga nesta quinta. Porém, a comissão técnica e os reservas que vêm atuando no Nacional trabalham forte. "Vamos pensar no Atlético-MG agora. Fazer um bom voo e descansar. À tarde eu estou lá (na Toca da Raposa) já, olhando os meninos que estão voltando. A gente também precisa conversar com o Paulão (Paulo César Batista, observador técnico), com o Eugênio (Souza, técnico do time júnior) e com o Quintiliano (Lemos, preparador físico) para já montar um time na sexta-feira para enfrentar o Atlético", adiantou Adilson.