Depois da diretoria do Palmeiras alegar quebra de hierarquia pela demissão de Wanderley Luxemburgo, o ex-técnico palmeirense rebateu os diretores e afirmou ter tomado a decisão de barrar Keirrison em conjunto com a diretoria. Contudo, na noite desta segunda-feira, o vice-presidente de futebol do alviverde, Gilberto Cipullo, respondeu ao ex-comandante e culpou a entrevista coletiva concedida por Luxa na última sexta, a qual revelou que K9 não atuaria mais com ele no comando, pela demissão do treinador.
"Ele (Wanderley Luxemburgo) foi demitido exatamente em função das declarações dadas na coletiva de sexta-feira, após o treinamento. Na sexta ele deu uma declaração que subverte-se a ordem e autonomia da diretoria, se não tomássemos providência nenhuma perderíamos o controle", afirmou o vice-presidente de futebol do Palmeiras à Rádio Bandeirantes.
Cipullo elogiou o trabalho realizado por Luxemburgo nesta última passagem pelo clube. Após praticamente 18 meses à frente do Palmeiras, Luxa conquistou o Campeonato Paulista de 2008, encerrando um jejum de 14 anos sem títulos estaduais. "O trabalho dele foi muito bom, estávamos tendo uma sequência e o Wanderley tinha totais condições de disputar o título."
O dirigente alviverde revelou também alguns nomes procurados pela diretoria do clube. Além de Muricy Ramalho, que pediu um tempo para 'refletir', Cipullo confessou os convites a Abel Braga e um desejo de contar com Dorival Junior, treinador do Vasco e ex-jogador do Palmeiras.
"Tivemos um contado com o procurados do Muricy e ele nos transmitiu a decisão dele. Tivemos o contato com o Abel (Braga), mas ele descartou pois o clube de origem estipulou uma multa. O Dorival, por sua vez, é um treinador de ponta e qualidade, mas está empregado e vamos respeitar o contrato dele com o clube (Vasco). Não procuraremos treinadores empregados sem o conhecimento do clube de origem", completou o dirigente palmeirense.