Com a queda dos tenistas Daniel Evans, Alex Bogdanovic, Joshua Goodall e James Ward logo na primeira rodada de Wimbledon, o tradicional torneio disputado nas gramas londrinas passou a ter apenas uma esperança de ver um britânico levantar o título: Andy Murray. Apesar disso, o número 3 do ranking descartou pressão e garantiu estar tranquilo para a segunda rodada.
"Não sinto (pressão) porque não estou me preocupando com este tipo de coisa. Vou tomar conta dos meus jogos e do meu próprio tênis, não do resto. Se há 10 britânicos no torneio ou apenas um, ainda vou tratar das minhas coisas e não me preocupar como estão outros tenistas. Acho que quando você faz isso, não está colocando 100% de foco em si", garantiu o tenista.
[SAIBAMAIS]
Nesta terça-feira, Murray encontrou dificuldades para vencer o norte-americano Robert Kendrick, 76º colocado do ranking. Esperando mais dureza na disputa, o tenista, que nunca conquistou um Grand Slam na carreira profissional (chegou à final do US Open em 2008) evita até pensar em chegar à decisão.
"Sabe, não tem jeito, preciso jogar um grande tênis. Obviamente preciso vencer mais cinco partidas e elas serão mais duras a cada rodada. Sei o que preciso fazer para chegar lá. Mas não quero ficar pensando em final neste momento", disse Murray, quadrifinalista na última edição de Wimbledom. Apesar de descartar pressão por vitória, ele ainda admitiu que é diferente atuar diante de sua torcida.
"Para mim Wimbledon é um dos torneios mais importantes do ano. Para mim é mais especial ainda do que outros Grand Slam, porque é em casa, sabe. Você tem todo o apoio da torcida e coisas assim. A atmosfera hoje foi muito boa, sempre que joguei na quadra central me ajudaram muito", disse o terceiro maior tenista do mundo.