Apesar de o detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, ter garantido nesta segunda-feira que não vai deixar a categoria "se desintegrar", cada vez que um acordo é anunciado como próximo aparece algum dirigente para desmentir. Desta vez foi Flávio Briatore, chefe da Renault, que surgiu para reforçar o 'racha'.
"Nós tentamos nos comprometer, abrimos a porta, tentamos tudo e tivemos a porta fechada na nossa cara. O acordo não foi proposto pela Fota (Associação de times da Fórmula 1) , foi proposto pelas montadoras", disse o dirigente, que aproveitou para dar o assunto como encerrado.
"Estamos usando muitas palavras, e agora é suficiente. Fizemos nosso comunicado, e ele é muito claro. Teremos o campeonato pronto nas próximas semanas. Já estamos planejando há muitas semanas. Queremos um "Mundial de Fórmula 1" organizado pela Fota. Não tivemos mudanças nos últimos dois dias e não quero mais fazer comunicados", continuou Briatore.
O chefe da Renault, que foi criticado recentemente pelo presidente da FIA, Max Mosley, não deixou de atacar o desafeto: "Max (Mosley) está indo para o lado pessoal o tempo todo. Sou muito cavalheiro para ir para o lado pessoal. Se ele quiser entrar nesta discussão, tenho muito para falar sobre Max. Ele precisa parar de insultar as pessoas".
A Fota tem reunião marcada para esta quinta-feira para continuar o planejamento do 'mundial alternativo'. Um dia antes acontece a reunião da FIA, que definirá o futuro de Max Mosley à frente da entidade.