Jornal Correio Braziliense

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Bernardinho elogia time, mas diz que a seleção de vôlei precisa evoluir

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Ao contrário do sábado - quando deu nota 6,5 para a atuação da seleção masculina de na vitória por 3 x 1 sobre a Polônia -, o técnico Bernardinho ficou satisfeito com o desempenho do time no novo êxito sobre os europeus, desta vez por 3 sets a 0. As partidas marcaram o início da caminhada da equipe na Liga Mundial 2009. "Foi um jogo bem melhor. Colocamos grande pressão sobre a Polônia, que esteve irregular. Conseguimos muitas ações positivas em bloqueios, que quando não resultou em pontos nos geraram contra-ataques, algo que temos que perseguir", avaliou o treinador, após a partida. Instigado a dar nota novamente ao time, ele não quis. "Não dá para comparar", justificou. Capitão da equipe, Murilo credita a excelente performance ao fato de a Polônia já não ser mais uma completa desconhecida, além de o time ter entrado mais tranquilo em quadra - o sábado marcou a estreia de muitos dos novos atletas em partidas oficiais da seleção brasileira. "Começamos menos nervosos, conseguindo rodar a bola para o passe com mais facilidade, até porque já os conhecíamos hoje", destacou o ponteiro. "Elevamos o padrão de ataque e do saque. Do bloqueio, eu não sei, mas jogamos muito bem", comemorou. Atleta mais velho da equipe, o líbero Serginho "Escadinha" foi outro que gostou do que viu neste domingo. "O time jogou melhor, trocou duas peças o ritmo até melhorou, já que sacamos bem e tivemos uma relação bloqueio-defesa melhor", avaliou. Bernardinho, entretanto, deixou claro que a boa vitória não deve empolgar os novos comandados. "Não podemos permitir qualquer tipo de ilusão, pois ainda há muitos Himalaias a serem escalados", discursou o técnico, já pedindo atenção para os jogos da semana que vem, contra a Finlândia, em Brasília. "Eles foram quartos colocados no último Campeonato Europeu, deixando para trás potências como a própria Polônia, a Bulgária e a França. Além disso, o técnico do time é o italiano Mauro Benutto, que trabalhou com o Marcelinho e o Dante na Grécia. Se alguém estudou muito o Brasil nos últimos anos foi ele, que tambêm possui uma capacidade técnica muito boa", elogiou.