São Paulo ; Eder, Leandrão, Leandro, Léo Mineiro, Thiago Alves, Thiago Barth, Marlon, Rivaldo, Mário Jr., João Paulo Bravo, João Paulo Tavares, Lucas e Raphael. Quem acompanha de perto a Seleção Brasileira masculina de vôlei vai ter de se acostumar com esses nomes. Desse grupo sairá parte da equipe que deverá defender o Brasil nas Olimpíadas de Londres, em 2012. E esse novo ciclo olímpico começa neste sábado (13/06), quando o time comandado por Bernardinho enfrenta a Polônia, a partir das 10h, no Ginásio do Ibirapuera, na abertura da Liga Mundial. A tevê Globo anuncia a transmissão.
Do grupo que participou das Olimpíadas de Pequim, no ano passado, quando o Brasil conquistou a medalha de prata, apenas três jogadores estarão em quadra nos dois jogos contra a Polônia (haverá outro duelo amanhã, no mesmo local): o líbero Serginho, o levantador Bruno e o ponta Murilo. O ponta Giba e o meio de rede Rodrigão também foram mantidos na equipe, mas voltaram agora aos treinos e não vão participar desse confronto com os poloneses em São Paulo.
Uma das mudanças mais radicais do técnico Bernardinho para o novo ciclo olímpico está na posição de levantador. Bruno chega ao posto de titular com muito menos tempo de Seleção que seus antecessores ; Ricardinho e Marcelinho. Enquanto isso, o reserva passa a ser o veterano Marlon, de 32 anos, que tem poucas experiências com a camisa do Brasil. Mas tudo isso faz parte do processo de renovação natural do grupo.
Paciência
Por isso mesmo, Bernardinho pede paciência com a renovada Seleção. ;Não dá para já começarmos a comparar este grupo com o anterior, em função de tudo o que aquela equipe conquistou. Esperamos paciência e o apoio da torcida a todo momento;, afirmou o treinador, lembrando dos inúmeros títulos conquistados pelo vôlei masculino do Brasil nos últimos anos. ;O bom é que estamos todos juntos neste momento, mas precisamos dar tempo ao tempo, pois tenho certeza de que esta molecada vai dar muitos frutos;, avisou o líbero Serginho.
Apesar de serem novatos, alguns jogadores estão chegando à Seleção já com bastante experiência, como é o caso de Marlon. Outro exemplo é o oposto Rivaldo, de 29 anos. ;Somos velhos caras novas na seleção;, disse o atleta, que não quer encarar o fato de substituir uma geração vitoriosa como um peso. ;Acho que não é o caso de ver essa responsabilidade como algo negativo. Estar na Seleção é um grande prazer e é bom ter uma geração para servir de espelho;, afirmou.
Entre os novatos, destaque para o meio de rede Thiago Barth, que completa 21 anos hoje, quando fará sua primeira partida oficial pela Seleção Brasileira. ;Já seria um presente jogar de qualquer jeito, mas nem acreditei quando olhei a tabela e vi que a estreia seria no dia do meu aniversário;, contou o jogador, que tem 2m09. ;Acho que posso usar minha altura com um saque mais forte e aumentando o bloqueio;, disse.