Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Nova Zelândia quer ser cavalo azarão nas Confederações

;

Ricki Herbert é um jóquei na montaria de um azarão numa reunião turfística, praticamente imperceptível no pule dos apostadores. Nos boxes ao lado na competição estão puros-sangues de Brasil, Itália e Espanha. Nada, porém, que desanime o visionário, que aderiu à metáfora das corridas de cavalo para expressar a condição da Nova Zelândia na Copa das Confederações. "Podemos ser os azarões do torneio, quem sabe?", sugeriu Herbert, que se encheu de confiança após ver a Nova Zelândia perder quase que no photo-finish o amistoso contra a Itália nesta quarta-feira, em Pretória: 4 a 3, depois de liderar o marcador por 3 a 2. Inicialmente, Herbert planejava deixar a Copa das Confederações com no máximo uma vitória. Depois do amistoso com os atuais campeões mundiais, o treinador passou a sonhar ainda mais. "Antes, queríamos conquistar um empate ou até mesmo um triunfo, mas agora as semifinais são um sonho possível", vislumbrou. Menos mal para Ricki Herbert que, neste primeiro páreo, o azarão neozelandês corre com Espanha, África do Sul e Iraque, componentes do grupo 1 da Copa das Confederações - a outra chave tem Brasil, Itália, Estados Unidos e Egito. Independentemente dos adversários, contudo, a confiança na equipe oceânica está alta. "Meus jogadores são jovens e estão cheios de confiança. Fiquei muito orgulhoso do desempenho deles contra uma seleção do pedigree da Itália. Marcamos três gols e vamos para a Copa das Confederações com muita confiança", garantiu. A largada para a Nova Zelândia no páreo da primeira fase da Copa das Confederações será neste domingo, às 15h30 (de Brasília), na rodada de abertura do torneio contra a Espanha - primeira colocada no ranking da Fifa de seleções.