Jornal Correio Braziliense

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Mancini alerta: irá precisar de mais opções no grupo para o Brasileirão

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Sempre quando se inicia a disputa do Campeonato Brasileiro, o discurso é o mesmo: quem quiser chegar entre os primeiros colocados da competição precisa contar com um elenco forte. Suspensões, contusões e torneios em paralelo fazem com que a necessidade de um grupo com opções de qualidade seja montado. E é exatamente este o pensamento do técnico do Santos, Vágner Mancini. Apesar de estar satisfeito com o bom começo de Brasileirão de sua equipe, que está na quarta colocação com nove pontos ganhos, o treinador sabe que o ritmo do Peixe pode cair, se o time não contar com peças de reposição a altura dos eventuais desfalques que deverão aparecer durante a disputa. Vale lembrar que já chegaram ao Alvinegro Praiano quatro reforços para o Nacional: o zagueiro Eli Sabiá (Paulista de Jundiaí), o volante Alan (Vitória), o meia Felipe Azevedo (Paulista de Jundiaí) e mais recentemente, o lateral direito Wagner Diniz, contratado por empréstimo, junto ao São Paulo. "Chegou o Wagner Diniz (do São Paulo) para a lateral, contamos com a possível vinda do Mancha e acredito que precisaremos ainda da chegada de mais um ou dois atletas, para dar um fôlego maior ao grupo. Afinal são mais sete meses de campeonato, o que requer que tenhamos um número grande de opções", ponderou Mancini. Na avaliação do comandante santista, seriam necessários mais dois jogadores de ataque, além da chegada do volante Rodrigo Mancha, que tem um pré-contrato assinado com o time da Vila Belmiro, mas cujo vínculo com os paranaenses só se encerra no dia 11 de julho, para deixar o elenco da forma que deseja. Caso cumpra o seu contrato com o Coxa até o final, Mancha pode 'estourar' o número limite de partidas que um atleta pode disputar por um clube, antes de se transferir para outro da Série A do Brasileiro. Neste caso, o Santos teria que voltar ao mercado para procurar outro atleta para a posição.