O meia Paulo Henrique Lima ainda está curtindo a vitória sobre o Corinthians, no clássico do último domingo, por 3 x 1, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. Ganso, autor de dois gols diante do Timão, vem se destacando por suas boas atuações, tendo conquistado o respeito e a admiração do técnico Vagner Mancini e dos companheiros de time.
Apesar de ser bastante elogiado pelos colegas de equipe, Paulo Henrique Lima procura manter os 'pés no chão'. E, para isso, relembra os momentos de dificuldade que passou em 2008, quando não conseguiu se firmar entre os profissionais e retornou posteriormente aos juniores do Peixe.
"Foi muito difícil para mim quando me devolveram para a base no ano passado. Passou um monte de coisa passou pela minha cabeça", recordou Ganso. "Eu mesmo me perguntava se conseguiria voltar a jogar no profissional ou me tornar um jogador de futebol profissional", contou o meia, que atualmente é um dos atletas mais queridos do elenco santista, tendo inclusive sido defendido por seus companheiros, na discussão com o goleiro Fábio Costa, após o empate em 3 x 3, com o Goiás, no dia 17 de maio, na Vila Belmiro.
Humilde, Ganso não se considera um craque e acredita que ainda tem mais futebol a mostrar com a camisa do Alvinegro Praiano. "Estou caminhando para isso, procurando mostrar o meu talento dentro de campo. Acho que ainda está muito cedo para ser chamado de craque. Ainda tenho muito que evoluir. Mas vou trabalhar muito para que no futuro eu possa me tornar um craque do futebol brasileiro", finalizou.
Elogios: Por enquanto, Paulo Henrique vai ganhando elogios de dois dos principais jogadores do elenco santista. Um dos parceiros de Ganso na base santista, o atacante Neymar admitiu sempre acreditar no potencial do meio-campista. "Desde quando nós jogamos na base e eu subi para o profissional, já sabia do potencial dele. Sempre acreditei no Paulo Henrique e o momento que ele está vivendo me deixa muito feliz", destacou o camisa 7.
O meia Madson apoiou Neymar. "Acho que essa dupla (Madson e Ganso) vem dando certo. O Paulo Henrique é um jogador muito inteligente, que sabe meter uma bola em profundidade, enquanto eu já sou diferente: uso mais a velocidade", analisou o baixinho camisa 10. "Já estamos jogando juntos há vários jogos, desde que o Mancini implantou esse sistema tático. Vamos ver se no decorrer do campeonato vamos conseguir manter esse ritmo e, quem sabe, melhorar cada vez mais", acrescentou.