Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley voltou a defender a entrada de novas equipes na Fórmula 1. O regulamento da categoria para 2010 prevê a abertura de três vagas, totalizando 13 escuderias.
"Nenhum esporte é saudável sem novas pessoas entrando", argumentou o dirigente à agência Deutsche Presse. Para facilitar a introdução de novos times, Mosley propôs um teto orçamentário de R$ 128 milhões - quem não quisesse se sujeitar, teria de obedecer uma série de regras técnicas.
A ideia, porém, teve forte rejeição de boa parte dos atuais times. Na liderança deles estava a Ferrari, que não escapou de ganhar uma alfinetada do mandatário da FIA. "A Ferrari se esquece que a atual BMW começou como a Sauber, a Williams começou comprando a March e a Tyrrell começou como um time pequeno, assim como é a Brawn hoje", destacou.
"Mesmo o Enzo Ferrari começou do nada em 1948. Se você impedir a entrada de novos times, a Fórmula 1 morrerá", argumentou Mosley.
Depois de intensas brigas nas últimas semanas, ficou acertado que o campeonato de 2010 não terá os dois regulamentos indicados pela FIA, mas maiores detalhes ainda não foram divulgados.