Não será por falta de respeito e seriedade que o Grêmio não trará um bom resultado da Venezuela, na quarta-feira. Diante de um adversário de menor tradição, o Caracas, o Tricolor entrará em campo pelo primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. Apesar do oponente ser pouco conhecido, o técnico Paulo Autuori não quer ser surpreendido.
"Não precisa olhar para a Libertadores para constatar isso (que os pequenos causam problemas). Podemos olhar para o próprio Brasil. Dentro das nossas competições internas, às vezes, equipes com tradição e com peso não conseguem ganhar de equipes que não têm o mesmo poder", alertou o treinador que irá para a sua segunda partida no comando do Grêmio.
Porém, o exemplo mais vivo na mente gremista ocorreu na semana passada, na própria competição continental. Os gaúchos não querem que seu final seja o mesmo que o do Boca Juniors, eliminado em casa pelo Defensor, do Uruguai. Por tanto, o respeito será a chave para o sucesso.
"Deve ser característica nossa, o respeito pelo adversário. Isso tem a ver com vida. As pessoas precisam ter respeito pelo semelhante, independente de quem ele é. Independente de raça, religião, ideologia política. Tem que entender que seu adversário merece respeito. A melhor maneira de mostrar isso é jogar tudo que a gente pode. Mostrar tudo que você tem", comentou Auturoi.
Em campo, o treinador deverá colocar a mesma equipe que bateu o Botafogo, no domingo. Túlio seguirá como titular, com Adilson no banco. A escalação só não é adiantada pelo comandante tricolor, pois ele quer ver como o zagueiro Réver e o meia Souza irão reagir ao treino da tarde desta terça-feira. Os dois sentem dores musculares e preocupam Autuori.