Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Nuggets apostam em descanso para superar carrascos de L.A.

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Desde que o Denver Nuggets se juntou à NBA, em 1976, a história da liga já lhe reservou 15 embates de playoffs com o Los Angeles Lakers, e a supremacia dos californianos, com 13 triunfos, é incontestável. Em 2009, o time do brasileiro Nenê Hilário tentará mudar esse panorama e conta com sua sequência de jogos menor para sobressair. Terceiros colocados da Conferência Oeste durante a última temporada regular, os Nuggets atropelaram o Dallas Mavericks por 4 x 1 e se garantiram na semifinal da NBA já na última quarta-feira. Enquanto isso, os Lakers surpreendentemente tiveram de batalhar muito para superar o desfalcado Houston Rockets, que só foi eliminado após a realização da sétima partida, no domingo. "Você tem de descansar seus ossos e melhorar algumas dores ou lesões que você pode ter. Acho que é bom ter alguns dias entre as partidas", apontou o ala-pivô Kenyon Martin, admitindo a vantagem física de sua equipe para a série que começa na próxima terça-feira em Los Angeles. Entretanto, não é por causa disso que os Nuggets esperam mais facilidades para avançar à decisão da competição de forma inédita. Não bastasse o fato de os Lakers serem os atuais campeões do Oeste, eles ainda dominam os rivais nos confrontos diretos, com 106 vitórias nos 154 encontros já disputados. O histórico recente também é favorável aos comandados de Phil Jackson, que aplicaram 4 x 0 nos playoffs de 2007/08 e ganharam em três das quatro ocasiões nas quais se deram as caras na atual temporada. "Pelos dois últimos anos, o L.A. tem sido o mais profundo, o mais talentoso e o maior time da NBA", ressaltou o técnico do Denver, George Karl. "Dissemos isso antes do término dos compromissos deles - se os Lakers vencessem, independentemente de como, eles estariam prontos para as finais da conferência. Temos muito respeito por eles e não vamos ter pela frente um oponente desorientado". Para o principal astro da franquia do Colorado, Carmelo Anthony, todo o teórico favoritismo do plantel amarelo e roxo pode até ajudar a ele e seus companheiros, que partem motivados para ignorar as previsões: "Ninguém acha que podemos bater os Lakers. Poucas pessoas, provavelmente. Mas nós acreditamos e enquanto continuarmos assim, boas coisas acontecerão para nós".