Desde o fim da partida da última quinta-feira, contra a Universidad de Chile, havia uma grande expectativa pelos boletins médicos do Cruzeiro. O volante Henrique e o meia Wagner deixaram o gramado do Mineirão mais cedo, com a preocupação de que pudesse haver alguma contusão.
No caso de Wagner, o temor foi confirmado. O meia caiu sozinho, sentindo uma fisgada na coxa direita, típico sintoma de uma lesão muscular. Nesta sexta-feira, um exame de ressonância magnética confirmou o estiramento e o jogador fica fora de combate por entre três e quatro semanas.
Com Henrique, não há nada de mais sério. Ele sofreu uma pancada no tornozelo direito, a região está inchada e dolorida, mas está descartada a hipótese de fratura. Desta forma, ele não enfrenta o Náutico, mas seu retorno é esperado já para a semana seguinte, quando o Cruzeiro recebe o Vitória.
Além dos problemas de ordem médica, existe também a preocupação com a maratona de jogos. Em princípio, não se imaginava que Adilson Batista fosse poupar jogadores, já que há distância até a partida seguinte. Nesta sexta, porém, ele anunciou que haverá rodízio. A única ausência já confirmada é do atacante Kléber.
"Isto a gente conversa com o Emerson (Silami, fisiologista) e com o Zé Mário (Campeiz, preparador físico), escuta muito o atleta. Com calma, a gente vai fazendo aquilo que a gente acha que é importante", afirmou o treinador.