Em meio à troca de farpas com Luca di Montezemolo, o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, garantira que a Fórmula 1 poderia 'sobreviver' sem a Ferrari. Quem não concorda com essa afirmação é Michael Schumacher, que mostrou apoio à posição do presidente ferrarista ao dizer que a categoria viraria uma 'segunda classe' sem a presença dos italianos.
Presentes no Mundial da elite do automobilismo desde 1950, a Ferrari ameaçou deixar a história para trás na última terça-feira, quando emitiu um comunicado no qual anunciou que declinará da Fórmula 1 caso as regras previstas para 2010, que incluem um teto orçamentário opcional, sejam mantidas.
Piloto que fez história em Maranello e que atualmente é consultor da tradicional equipe, Schumacher engrossou as críticas ao regulamento, que será discutido por FIA e Fota em uma reunião em Londres marcada para esta sexta. "Dou meu total apoio. Aquelas ideias de orçamento limitado e liberdade técnica para alguns não têm sentido para nós".
Caso arestas não sejam aparadas quando as partes se encontrarem na capital inglesa, o alemão confirma que a ameaça ferrarista de encerrar seu projeto na Fórmula 1 pode ser concretizada. "A Ferrari é uma parte imensamente importante da F-1, que sem ela se tornaria uma classe secundária. Para mim seria inimaginável uma F-1 sem o time".