Mais uma vez o Flamengo fez uma grande atuação e deixou o campo sem conseguir balançar as redes adversárias. Na noite de quarta-feira o Rubro-Negro foi superior ao Internacional no confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil, mas o empate sem gols acabou sendo o resultado apontado pelo placar eletrônico do Maracanã ao fim do encontro. As cobranças então se tornaram mais fortes em relação aos atacantes, que estão sendo muito criticados desde o Campeonato Carioca.
Contra o Colorado Cuca começou com Éverton e Emerson no setor, mas também utilizou Erick Flores, Obina e Josiel no setor. Em vão. As hostilidades por parte da torcida apenas aumentaram. A solução pode estar na Gávea mesmo. Trata-se de Adriano. Mas o Imperador só deverá estrear no dia 30 de maio, contra o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. Até lá, pelo menos no discurso do técnico Cuca e dos jogadores, a paciência deverá ser a principal arma para que os gols voltem a acontecer.
"O Flamengo hoje conta com um time muito equilibrado dentro de campo e as formações que são escaladas podem muito bem fazer a bola entrar. O problema do time não tem sido falta de qualidade e sim falta de paciência. O Obina era ídolo até pouco tempo (o ex-xodó sequer balançou as redes em 2009), o Josiel foi artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2007, o Emerson foi artilheiro por onde jogou e estreou fazendo gol, portanto, não temos jogadores sem capacidade no ataque", defendeu Cuca.
Até mesmo quem teoricamente nem tem muito a ver com o desempenho do ataque parece confiar nos jogadores do setor. Caso do zagueiro Ronaldo Angelim. "O Flamengo conta com jogadores de qualidade em todos os seus setores e no ataque não é diferente. Quando o time ganha ou perde a responsabilidade são de todos que estão em campo e não apenas dos atacantes. Além disso, o resultado contra o Internacional não nos elimina, já que podemos muito bem garantir a classificação no jogo da volta", concluiu.