Técnico da Tigre/Unisul/Joinville nas últimas três temporadas, Giovane Gávio está se esforçando para salvar a equipe. Uma das alternativas, inclusive, é a manutenção dos patrocinadores na montagem de um novo time.
Segundo a Gazeta Esportiva.Net, nesta quarta-feira, Giovane se encontrará com o diretor de marketing da Tigre, Osvaldo Coni, na sede da empresa. "A gente está se reunindo para tentar montar alguma coisa", confirmou Giggio.
De acordo com ele, a empresa aceita seguir com o patrocínio "desde que seja montado um time competitivo em Santa Catarina". O custo de manutenção do elenco da Unisul girava em torno de R$ 3 milhões por ano, divididos em entre os patrocinadores Tigre, Brasken, Prefeitura de Joinville e a Unisul.
"A prefeitura e a Tigre já confirmaram que querem continuar assim como a Brasken. Só a Unisul que não", destacou Giovane.
Procurada pela reportagem, a Tigre afirmou que a decisão de não manter a equipe da Unisul partiu da própria universidade. Por sua vez, a Unisul nega esta versão.
"A Tigre nos informou na última quinta-feira que não iria continuar, mas não chegou a dizer o motivo, se era por conta da crise mundial ou com a mudança da diretoria. Com isso, não tínhamos condições de manter o time sem comprometer o nosso foco, que é o ensino e a pesquisa", afirmou Laudelino José Sarda, diretor de comunicação da Unisul.
Ele, porém, não nega que a universidade possa voltar a investir no voleibol. "De médio a longo prazo, isso pode ocorrer, se houver uma perspectiva boa e não comprometer o nosso orçamento", condicionou.
Em março, a Tigre anunciou que 2008 foi o melhor ano da história da companhia, com faturamento de cerca de R$ 2,3 bilhões, um crescimento de cerca de 20% em relação a 2007. Em 1º de abril, Evaldo Dreher assumiu o cargo de presidente da empresa, substituindo Amaury Olsen. Segundo Dreher, a expectativa para 2009 é fazer com que o grupo cresça 6%.